Em entrevista aos estúdios da Voz da América em Washington DC, EUA, Alcides Sakala, vice-presidente para as relações exteriores e porta-voz da Unita, falou da situação de intolerância religiosa, perseguição e massacre do grupo adventista liderado pelo leigo José Kalupeteka, em que centenas de pessoas morreram de forma misteriosa, considerando-o o ponto mais alto das violações dos direitos humanos em Angola.
Por não aceitarem participar do acordo assinado pelo presidente mundial pastor Ted Wilson e a liderança angolana da IASD com o governo local, Kalupeteka e os milhares de irmãos que iniciaram com ele uma nova “Igreja Adventista do Sétimo Dia A Luz do Mundo”, foram apontados pela igreja-mãe (IASD) como irregulares e dignos da punição estatal. A seita foi então exterminada por soldados e policiais das forças de segurança angolanas.